domingo, 16 de agosto de 2009

O Jogo (ou a volta da Vida Pôquer)

Uma tarde vazia. Um início de noite vagaroso. Perspectiva de uma semana qualquer. Pouco a acontecer, a não ser que algo mude repentinamente. São coisas da vida.

Não sei o que esperar. Nunca o incerto foi tão presente. É bom. É ruim. A liberdade é também sufocante, em alguns momentos. É como uma mulher insuportavelmente linda e arrogante. É perigosa, misteriosa. Esconde o jogo o tempo todo. Disfarça, dissimula. Nunca se sabe realmente a sua intenção, a não ser que você se jogue e pague para ver. É o famoso preço da liberdade (vide o post Cronica da Vida Pôquer).

Jogar, é o que resta. São poucas fichas, mas há a possibilidade de ganhar várias outras. Ou não, perder, e se recompor novamente.

9 comentários:

Anônimo disse...

é. a gente pode levar uma bad beat, mas pode tambem dar sorte e triplicar as fichas...
ou pode continuar assim, numa semana morna, sem grandes acontecimentos.
o que será pior?
nati.

Luizfst disse...

É Nati, é uma boa questão. Pra mim ultimamente nada é pior do que algo parado e sem grandes perspectivas, mas é apenas um escolha. Assim como quem aposta demais, perde demais, complicado achar um meio termo, não? Beijos

Anônimo disse...

eu sou da opiniao de que, mesmo vc estando em inércia (voce! eu! , etc, no caso...), as coisas acontecem.
Nao penso que precisamos apostar todas as fichas, em desespero.
Desespero é algo que me desagrada.
Prefiro acreditar que como tudo está em movimento e vc está envolto em tudo, as coisas acabam acontecendo. As vezes o meio-termo é apenas uma face da mudança, a inércia é aparente.
Existe tempo pra tudo: pra encher a cara, pra morrer de ouvir musica, pra apaixonar, desapaixonar, pra ficar quietinho olhando a tarde vazia e o início de noite vagarosamente chegando.
cotidiano.

Nati
p.s. adorei a musica! tem algo de cabaret nela, algo de anos 80!adorei mesmo!

Anônimo disse...

tava falando do portishead ta?

Luizfst disse...

Realmente, há tempo pra tudo, o difícil é realmente saber qual é o momento certo, isso se há momento certo. Sobre o Portishead, coloquei a música para o post anterior, dá o maior climão de terror... adoro essa banda. Beijos.

obs.: você ficou de me add no msn e até agora nada. hehehee.

Anônimo disse...

humm... gostei + da musica nesse post. acho que nao gostei do post anterior. mas nao se pode agradar sempre!
em compensação, achei tao lindo esse.
esse ultimo, quando voce falou da mulher linda e arrogante me lembrei sabe do que? de femme fatale, lou reed...

Here she comes, you better watch your step
She's going to break your heart in two, it's true
It's not hard to realize
Just look into her false colored eyes
She builds you up to just put you down, what a clown

'Cause everybody knows (She's a femme fatale)
.....................

rs rs rs

vou te add sim!!!
beijo!

Luizfst disse...

Realmente o post anterior é bem diferente deste. Sobre a música do Lou Reed fazia muito tempo que eu não a ouvia. Bom relembrar. E realmente a metáfora da liberdade como uma femme fatale cabe bem: perigosa e irresistível, embora muitos a busquem, poucos conseguem desfrutá-la realmente. Beijos

Anônimo disse...

sinto falta dos seus post...
silencio.
só o portishead falando por vc.
Nati.

Luizfst disse...

Logo sai um novo. Ando meio parado ultimamente, mas já estou louco para escrever algo. Até agora não te encontrei no msn. Você entra de vez em quando? Beijos