quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Mulher

Aquele homem abusou de mim. Arrancou minha roupa, rasgou minha calcinha. Deixou-me nua naquela escuridão.

Invadiu meu corpo todo. O percorreu, centímetro por centímetro, com sua língua exploradora. Bebeu todo o meu líquido. E quando eu não agüentava mais, penetrou-me sem dó. A cada investida eu perdia um pouco de consciência – e de minha decência.

Eu já fui pura, juro que tentei. Até aquele dia nenhum homem havia me possuído assim. Eu não deixava – eles não eram capazes disso. Eu era toda “fechadinha”, orgulhava-me disso. Tão tímida.

Tentei ficar quietinha, nunca fui de escândalo, mas não suportei a intensidade. Gemia sem controle – e ele percebendo, aumentava a velocidade. Falava palavrões, chamou-me de todos os nomes sujos possíveis. Levei tapas, puxões de cabelo, mordidas em todo o corpo. Isso foi demais para mim. Começou com um leve tremor. Senti meu corpo todo amolecer, achei que ia morrer. Eu não tinha mais domínio sobre o meu corpo. Ele poderia fazer o que quiser de mim, pois não tinha força, nem vontade, de parar com aquilo.

Quando eu achei que tudo havia acabado, esparramada na cama - podia sentir todo o meu líquido saindo de dentro de mim - ele não havia terminado. Puxou-me pelo cabelo, o introduziu todo em minha boca. Senti-o pulsando. Parecia que ia explodir. Ele segurou minha cabeça e fez-me beber todo o seu néctar – era docinho. Deitei em seu peito e, pela primeira vez, senti-me mulher.