- Luiz, o Bruno tá morto cara.
- O quê?
- Ele tá morto, isso é um sonho.
Dor. Todas as imagens somem num redemoinho. Eu desperto em pranto. Lágrimas escorrem. Cadê você Bruno? Por que sumiu assim? Eu queria tanto que aquilo não fosse um sonho. Por um minuto eu vi ele novamente. Fazia tanto tempo que não o via, e a última vez foi aquilo? Só posso pensar uma coisa disso, que somente assim consigo lembrar dele, seja em sonho, seja em memória: alguém vivo, acima de tudo alegre, parceiro. Que sonho doloroso e doce ao mesmo tempo, por segundos vi ele novamente vivo ali, como em uma cena que vivi várias vezes, como todos os Dias das Mães que ele tava lá, e que eu achava mais um dia comum. Agora lembrarei como um dos poucos dias do ano que eu o via, e como era bom... Como era bom ter você lá primo.
Saudades.
"My drive is so far away..." - Blue Thunder, Galaxie 500.
"How we break each other's house, isn't it a pitty?" - Isn't it a pitty?, Galaxie 500.
Nenhum comentário:
Postar um comentário